terça-feira, 14 de abril de 2009

Mitologia Grega em Romance


O DEUS DO CREPÚSCULO
(Viagem ao Olimpo)

Tipo:
Romance
Total de Páginas: 250 - não editado

Sinopse



No centro de uma praça pública, Joshua é empurrado para dentro de um portal do tempo. De repente, se encontra usufruindo a hospitalidade de Zeus, no palácio do Monte Olimpo.
(“Olimpo Montanha de 2.917 m de altitude, a mais elevada da Grécia, situada na fronteira da Tessália com a Macedônia, próximo ao mar Egeu. Segundo a antiga mitologia grega, este era o lugar onde moravam os deuses. No cume, ficavam seus palácios, construídos por Hefaístos. A entrada para o Olimpo era uma porta de nuvens protegida pelas deusas conhecidas como Estações.”).

Muito a vontade na grande sala com Apolo, Hermes, Atená e outros deuses, alimenta-se de néctar e ambrósia – o manjar dos deuses. A princípio Hermes o denomina como “Futurono” – filho do tempo, Crono – e posteriormente, como o “deus do crepúsculo”.Por ter vindo do futuro, Joshua é coagido pelo próprio Zeus, a ficar no palácio para assessorá-lo nas estratégias de guerra, da futura maior batalha contra os gigantes imortais, que retornaria do Tártaro, com sede de vingança. Segundo o Oráculo de Delfos, a vitória do senhor dos deuses do Olimpo contra os gigantes, dependerá da ajuda, incondicional, de um mortal. Para obrigá-lo a permanecer no passado, como aliado, Zeus serve a Joshua, folhas de Lótus - a planta do esquecimento – que ele come inocentemente. Refém, dos deuses e do tempo, vivencia – em tempo real – cem anos entre os fenômenos e a magia dos deuses, tentando interagir e modificar os acontecimentos que formaram o futuro, que só ele conhece.
Autor


Trechos do livro: O Deus do Crepúsculo

Parte do Capítulo
: Os centauros
...
- O que é Catábase, sábio Quirão?
- “Katábasis eis Haídu”. – disse Quirão - É a descida as trevas, ao Hades, ao inferno, meu hóspede Joshua. É preciso dar um mergulho nas águas borbulhantes dos caldeirões das trevas do nosso inferno interior; É preciso queimar definitivamente, o ego, que reina em nosso âmago, até a sua eliminação total. Livre, então, desse invasor, renasceremos purificados, senhor absoluto da nossa alma e da nossa razão, com a individualidade espiritual restaurada...
- Imagino que, Catábase, deva ser a noite negra da alma, na vida de um ser humano mortal?
- Não só dos mortais, mas dos imortais também - Complementou Quirão - Você mergulha fundo no pântano escuro do seu interior, para enfrentar as suas feras e os seus demônios. A luta é travada sobre a lama movediça. Se você for vencido, morrerá por afogamento na lama, mas, se vencer, usará os corpos inertes das feras como escudo para sair lodo.
Quirão falava com muita sabedoria e Joshua ouvia atento, enquanto observava a relva verde do vale.
- Antes que me fale sobre os centauros, preciso lhe falar sobre Lótus...
- Zeus deu-lhe folhas de Lótus para comer?

Parte do Capítulo: O palácio de Zeus
...
- Sabedoria é o objetivo da vida, Joshua – continuou Atená, uma das deusas eternamente ativa - Não há outra razão para uma vida existir nesse mundo de Urano, de Crono e de Zeus. Tanto quanto a você, eu sei que o homem esqueceu dessa verdade e criou outra razão para o fato de existir – os desejos do ego. Riquezas, poder e posição social são os objetivos dos mortais na vida. Essas qualidades são a essência de um deus, criado pelos próprios mortais. Por ele, os mortais se tornam escravos e morrem. Alguns quando desagradam, decepcionam ou se sentem indignos de cumprirem os desejos desse deus, até se matam. O deus Ego. Um deus de várias cabeças e que não tem palácio em lugar algum, a não ser dentro de cada mortal. Poderoso e indestrutível, pois tem uma cabeça para cada mortal existente. Cortam-se uma cabeça, logo nasce outra, como a Hidra de Lerna, que é um Monstro de nove cabeças, cujo habitat é o pântano perto de Lerna, Grécia, próximo à região de Argos. Ela tem um hálito mortalmente peçonhento e se, corta-lhe uma de suas cabeças, logo cresce duas no lugar; e o que é pior, uma das nove cabeças é imortal.
- Era imortal, minha adorada deusa. Esqueceu-se de que o semideus Hércules, filho de Zeus...
- O que está falando, Joshua? Quem é Hercules? Zeus não tem nem um filho com esse nome. Atená se mostrou preocupada e ansiosa.
Joshua percebeu o engano a tempo, pois, Hércules ainda não havia nascido – Desculpe a minha falta de atenção, é que eu estou confundindo as páginas do tempo.
- O que sucede nas dependências do meu palácio que eu ainda não estou sabendo? Pareceu o som de uma trovoada. Joshua tapou os ouvidos com as mãos.
- Será que tem alguém aqui surdo? Esse senhor precisa falar tão alto? Protestou, deixando evidente a sua irritação – As regras da boa educação não valem para o palácio de Zeus?
O responsável pela voz de trovão se voltou para Joshua como um raio, ou melhor, emitindo uma saraivada de raios que atravessaram o corpo dele sem provocar dano algum. Hermes fez uma expressão de estupefação e Atená que abriu a boca surpresa, logo entendeu tudo e sorriu aliviada. Zeus estava com as duas mãos abertas, pasmo tentando entender o que foi que deu errado. O todo poderoso, senhor do trovão e dos raios, deus dos deuses, não conseguiu atingir aquela, irrisória criatura?

Um comentário:

  1. Este foi o livro que mais senti prazer em escrever. Eu relutava em deixar o Palácio de Zeus e toda aquela magia. Estou sempre relendo-o para matar a saudade da temporada virtual, de quando vivi naquele cenário mágico.

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