MINHAS Poesias,Poemas,Crônicas,Contos,Ou coisas parecidas. Se eu não conto, Mesmo em conto,Essas coisas,Serão esquecidas. Meu Cordel, literatura, versos e métrica.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Macunaima em cordel de Mário de Andrade por Josué Gonçalves de Araujo
Setenta anos sem Mário de Andrade
Por: Josué Gonçalves de Araújo
Mario de Andrade nasceu
No ano noventa e três,
Fim do século dezenove.
Repleto de altivez,
Foi “um escritor difícil”,
Brilhando na “escuridez”.
Aos dez anos de idade
Fez um poema-canção,
Mas a mãe fez um muxoxo
Contra a sua inspiração.
Isso não atenuou
Seu ânimo na vocação.
A torre da velha era,
Mário não a implodiu,
Contudo, outra imponente,
Sobre os ombros, erigiu:
As bases do modernismo
Que a Pauliceia aplaudiu.
“Meu São Paulo da garoa”,
Mário é verbo intransitivo,
Completo sem complemento,
Futurista, intuitivo.
Pauliceia Desvairada
É obra desse inventivo!
As obras falam por si:
Moda: “Viola quebrada”
Livro: “Lira Paulistana”.
Sua obra consagrada,
“Macunaíma”, o herói,
Nas telas, foi projetada.
Nos versos do Futurista,
Poeta Mário de Andrade:
“Ver arte contando história,"
“São glórias desta cidade. ”
Quando um povo não tem glória,
Arte é celebridade!
Carente de ser amado,
Impunha-se combativo.
Intelectualmente, o Mário
Foi um ser hiperativo:
Sua alma, sua arte,
Polêmico e criativo.
Vinte e cinco, nesse dia,
No verão em fevereiro
Do ano quarenta e cinco,
Nós perdemos o guerreiro:
O Alfa do modernismo
No Brasil do brasileiro.
Da nossa literatura,
Alguém disse uma verdade:
Morte semelhante a essa,
Íntegra em acuidade,
Só de Machado de Assis,
Pleno em genialidade.
O Poeta é inserido
Pela arte do destino
Que a vida lhe atribui,
Na idade de menino.
Se a poesia o escolhe
É arranjo do divino.
Setenta anos sem Mário,
O poeta modernista,
As saúvas majoraram,
Sem o carão do romancista!
Também, verso, rima e métrica,
Tem se ampliado na lista.
Meu poeta futurista,
Símbolo da modernidade,
Tarsila era integrante
Do seu ciclo de amizade.
Junto com Manuel Bandeira
E o rebelde Oswald de Andrade.
Oxalá, que a Pauliceia,
Mais outro Paulista invente
Com verve igual a de Mário
E espírito eloquente,
Que nos livre do marasmo,
Renovando o presente!
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