domingo, 11 de setembro de 2016

Macunaíma – o herói sem nenhum caráter, em Cordel. Cordelista: Josué G. de Araújo


Para homenagear Mário Andrade, cuja morte completou 70 anos o ano passado, o poeta cordelista Josué Gonçalves de Araújo adaptou para o cordel a obra “Macunaíma – o herói sem nenhum caráter”, uma das mais conhecidas obras do também autor de “Pauliceia Desvairada”, e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, de 1922. Josué o fez a propósito de atender o convite da professora Sueli Gonçalves – da Rede Municipal de Ensino -, criadora da APL – Academia Estudantil de Letras, que atua dentro da Academia Paulista de Letras.
A obra de Mário de Andrade vertida para o cordel no ano passado, e que foi publicada pela Editora Areia Dourada, terá lançamento oficial na Oficina Cultural Casa de Mário de Andrade, em 1º de outubro, com palestra sobre Cordelismo e apresentações musicais. Entre a palestra e a sessão de autógrafos haverá um momento de declamação e música, com a participação dos poetas Varneci Nascimento, Cleusa Santo e Carlos Moura.
Na apresentação da obra de Josué Araújo, o escritor e sociólogo Nando Poeta lembra que em suas viagens Brasil afora, para melhor conhecer a cultura de nosso povo, Mário de Andrade esteve no nordeste e se encantou com a vida simples e com o que se produzia artisticamente na região. Ali encantou-se com o cordel, a cantoria e, mesmo, com o cangaceirismo.
“De imediato,a cabeça do idealizador da Pauliceia Desvairada, interagiu com aquela realidade. E ele se dispôs a abrir a sua criação literária deixando-a se influenciar pela produção artística que expressava de forma singular a realidade do povo, as raízes da cultura nordestina”, depreende Nando Poeta do cordel de Josué, que incumbiu-se apresentar:
Nos versos do Futurista,
Poeta Mário de Andrade:
“Ver arte contando história,”
“São glórias desta cidade.”
Quando um povo não tem glória,
Arte é celebridade!
As obras falam por si:
Moda: “Viola quebrada”
Livro: “Lira Paulistana”
Sua obra consagrada,
“Macunaíma, o herói,
Nas telas foi projetada.
Era ainda os anos 1920 e nos ciclos eruditos o cordel era visto como uma literatura de pouco valor, por não agregar o lírico, mas Mário a enxergou diferente. “Para ele foi uma verdadeira descoberta.
Viu no cordel, um gênero literário e passou a beber nessa fonte. Na sua obra O Baile das Quatro Artes publicou um capítulo ‘Romanceiro de Lampião’ retratando o período do cangaceirismo e, o que foi mais sublime, reproduziu trechos da poesia de cordel, que ele retirou dos folhetos coletados durante a viagem, explicando aquele fenômeno histórico, tão desconhecido da maioria da população brasileira”, assim continua Nando Poeta, na apresentação.
Defende o apresentante de Macunaíma em cordel, que Mário de Andrade inspirou-se em um dos folhetos clássicos do cordel brasileiro, de autoria do paraibano Leandro Gomes de Barros, um dos pioneiros desse gênero. “O cordel satírico A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento foi a fonte em que Mário de Andrade bebeu para construir o protagonista de seu clássico Macunaíma” assegura o escritor apresentante.
O nome Macunaíma,
Ima – “grande”, maku – “mau”,
Bom e mau, covarde e bravo…
Um elemento dual:
Sendo incapaz e capaz,
Faz o bem e faz o mal.
Sobre o autor
Nasceu em 16/11/1950 na cidade de Marabá Paulista – “Pontal do Paranapanema” (SP) -, mas viveu toda a infância e a juventude na cidade vizinha: Mirante do Paranapanema. Aos 18 anos migrou para São Paulo. Foi bancário e atualmente, além de escritor, é diagramador de textos para a Editora Luzeiro e Magazine Gibi. A Editora Luzeiro publicou vários livros de cordel de sua autoria:
O coronel avarento ou o homem que a terra recusouO mistério da pele da novilhaO gato de botasOs dez mandamentosApagando as pegadas em CordelO carroceiro e o burro, o burro esperto e o cavalo burroAs cabaças do Akpalô, e O país Kastoriano contra o império da terra do fogo.
O autor foi premiado no concurso nacional “Mais literatura de Cordel edição 2010” – Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, com a recriação em cordel da obra:
Os três fios de cabelo de ouro do diabo em Cordel”.
 Serviço:
Lançamento do livro e palestra
Oficina Cultural Casa Mário de Andrade
Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda
(próximo do metrô Mal Deodoro)
01/10/16, das 15 às 17h
http://jornalcentroemfoco.com.br/wp/arquivos/2426

Macunaíma – o herói sem nenhum caráter, em Cordel. Cordelista: Josué G. de Araújo



Para homenagear Mário Andrade, cuja morte completou 70 anos o ano passado, o poeta cordelista Josué Gonçalves de Araújo adaptou para o cordel a obra “Macunaíma – o herói sem nenhum caráter”, uma das mais conhecidas obras do também autor de “Pauliceia Desvairada”, e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, de 1922. Josué o fez a propósito de atender o convite da professora Sueli Gonçalves – da Rede Municipal de Ensino -, criadora da APL – Academia Estudantil de Letras, que atua dentro da Academia Paulista de Letras.
A obra de Mário de Andrade vertida para o cordel no ano passado, e que foi publicada pela Editora Areia Dourada, terá lançamento oficial na Oficina Cultural Casa de Mário de Andrade, em 1º de outubro, com palestra sobre Cordelismo e apresentações musicais. Entre a palestra e a sessão de autógrafos haverá um momento de declamação e música, com a participação dos poetas Varneci Nascimento, Cleusa Santo e Carlos Moura.
Na apresentação da obra de Josué Araújo, o escritor e sociólogo Nando Poeta lembra que em suas viagens Brasil afora, para melhor conhecer a cultura de nosso povo, Mário de Andrade esteve no nordeste e se encantou com a vida simples e com o que se produzia artisticamente na região. Ali encantou-se com o cordel, a cantoria e, mesmo, com o cangaceirismo.
“De imediato,a cabeça do idealizador da Pauliceia Desvairada, interagiu com aquela realidade. E ele se dispôs a abrir a sua criação literária deixando-a se influenciar pela produção artística que expressava de forma singular a realidade do povo, as raízes da cultura nordestina”, depreende Nando Poeta do cordel de Josué, que incumbiu-se apresentar:
Nos versos do Futurista,
Poeta Mário de Andrade:
“Ver arte contando história,”
“São glórias desta cidade.”
Quando um povo não tem glória,
Arte é celebridade!
As obras falam por si:
Moda: “Viola quebrada”
Livro: “Lira Paulistana”
Sua obra consagrada,
“Macunaíma, o herói,
Nas telas foi projetada.
Era ainda os anos 1920 e nos ciclos eruditos o cordel era visto como uma literatura de pouco valor, por não agregar o lírico, mas Mário a enxergou diferente. “Para ele foi uma verdadeira descoberta.
Viu no cordel, um gênero literário e passou a beber nessa fonte. Na sua obra O Baile das Quatro Artes publicou um capítulo ‘Romanceiro de Lampião’ retratando o período do cangaceirismo e, o que foi mais sublime, reproduziu trechos da poesia de cordel, que ele retirou dos folhetos coletados durante a viagem, explicando aquele fenômeno histórico, tão desconhecido da maioria da população brasileira”, assim continua Nando Poeta, na apresentação.
Defende o apresentante de Macunaíma em cordel, que Mário de Andrade inspirou-se em um dos folhetos clássicos do cordel brasileiro, de autoria do paraibano Leandro Gomes de Barros, um dos pioneiros desse gênero. “O cordel satírico A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento foi a fonte em que Mário de Andrade bebeu para construir o protagonista de seu clássico Macunaíma” assegura o escritor apresentante.
O nome Macunaíma,
Ima – “grande”, maku – “mau”,
Bom e mau, covarde e bravo…
Um elemento dual:
Sendo incapaz e capaz,
Faz o bem e faz o mal.
Sobre o autor
Nasceu em 16/11/1950 na cidade de Marabá Paulista – “Pontal do Paranapanema” (SP) -, mas viveu toda a infância e a juventude na cidade vizinha: Mirante do Paranapanema. Aos 18 anos migrou para São Paulo. Foi bancário e atualmente, além de escritor, é diagramador de textos para a Editora Luzeiro e Magazine Gibi. A Editora Luzeiro publicou vários livros de cordel de sua autoria:
O coronel avarento ou o homem que a terra recusouO mistério da pele da novilhaO gato de botasOs dez mandamentosApagando as pegadas em CordelO carroceiro e o burro, o burro esperto e o cavalo burroAs cabaças do Akpalô, e O país Kastoriano contra o império da terra do fogo.
O autor foi premiado no concurso nacional “Mais literatura de Cordel edição 2010” – Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, com a recriação em cordel da obra:
Os três fios de cabelo de ouro do diabo em Cordel”.
 Serviço:
Lançamento do livro e palestra
Oficina Cultural Casa Mário de Andrade
Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda
(próximo do metrô Mal Deodoro)
01/10/16, das 15 às 17h
http://jornalcentroemfoco.com.br/wp/arquivos/2426

Macunaíma – o herói sem nenhum caráter, em Cordel. Cordelista: Josué G. de Araújo



Para homenagear Mário Andrade, cuja morte completou 70 anos o ano passado, o poeta cordelista Josué Gonçalves de Araújo adaptou para o cordel a obra “Macunaíma – o herói sem nenhum caráter”, uma das mais conhecidas obras do também autor de “Pauliceia Desvairada”, e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, de 1922. Josué o fez a propósito de atender o convite da professora Sueli Gonçalves – da Rede Municipal de Ensino -, criadora da APL – Academia Estudantil de Letras, que atua dentro da Academia Paulista de Letras.
A obra de Mário de Andrade vertida para o cordel no ano passado, e que foi publicada pela Editora Areia Dourada, terá lançamento oficial na Oficina Cultural Casa de Mário de Andrade, em 1º de outubro, com palestra sobre Cordelismo e apresentações musicais. Entre a palestra e a sessão de autógrafos haverá um momento de declamação e música, com a participação dos poetas Varneci Nascimento, Cleusa Santo e Carlos Moura.
Na apresentação da obra de Josué Araújo, o escritor e sociólogo Nando Poeta lembra que em suas viagens Brasil afora, para melhor conhecer a cultura de nosso povo, Mário de Andrade esteve no nordeste e se encantou com a vida simples e com o que se produzia artisticamente na região. Ali encantou-se com o cordel, a cantoria e, mesmo, com o cangaceirismo.
“De imediato,a cabeça do idealizador da Pauliceia Desvairada, interagiu com aquela realidade. E ele se dispôs a abrir a sua criação literária deixando-a se influenciar pela produção artística que expressava de forma singular a realidade do povo, as raízes da cultura nordestina”, depreende Nando Poeta do cordel de Josué, que incumbiu-se apresentar:
Nos versos do Futurista,
Poeta Mário de Andrade:
“Ver arte contando história,”
“São glórias desta cidade.”
Quando um povo não tem glória,
Arte é celebridade!
As obras falam por si:
Moda: “Viola quebrada”
Livro: “Lira Paulistana”
Sua obra consagrada,
“Macunaíma, o herói,
Nas telas foi projetada.
Era ainda os anos 1920 e nos ciclos eruditos o cordel era visto como uma literatura de pouco valor, por não agregar o lírico, mas Mário a enxergou diferente. “Para ele foi uma verdadeira descoberta.
Viu no cordel, um gênero literário e passou a beber nessa fonte. Na sua obra O Baile das Quatro Artes publicou um capítulo ‘Romanceiro de Lampião’ retratando o período do cangaceirismo e, o que foi mais sublime, reproduziu trechos da poesia de cordel, que ele retirou dos folhetos coletados durante a viagem, explicando aquele fenômeno histórico, tão desconhecido da maioria da população brasileira”, assim continua Nando Poeta, na apresentação.
Defende o apresentante de Macunaíma em cordel, que Mário de Andrade inspirou-se em um dos folhetos clássicos do cordel brasileiro, de autoria do paraibano Leandro Gomes de Barros, um dos pioneiros desse gênero. “O cordel satírico A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento foi a fonte em que Mário de Andrade bebeu para construir o protagonista de seu clássico Macunaíma” assegura o escritor apresentante.
O nome Macunaíma,
Ima – “grande”, maku – “mau”,
Bom e mau, covarde e bravo…
Um elemento dual:
Sendo incapaz e capaz,
Faz o bem e faz o mal.
Sobre o autor
Nasceu em 16/11/1950 na cidade de Marabá Paulista – “Pontal do Paranapanema” (SP) -, mas viveu toda a infância e a juventude na cidade vizinha: Mirante do Paranapanema. Aos 18 anos migrou para São Paulo. Foi bancário e atualmente, além de escritor, é diagramador de textos para a Editora Luzeiro e Magazine Gibi. A Editora Luzeiro publicou vários livros de cordel de sua autoria:
O coronel avarento ou o homem que a terra recusouO mistério da pele da novilhaO gato de botasOs dez mandamentosApagando as pegadas em CordelO carroceiro e o burro, o burro esperto e o cavalo burroAs cabaças do Akpalô, e O país Kastoriano contra o império da terra do fogo.
O autor foi premiado no concurso nacional “Mais literatura de Cordel edição 2010” – Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, com a recriação em cordel da obra:
Os três fios de cabelo de ouro do diabo em Cordel”.
 Serviço:
Lançamento do livro e palestra
Oficina Cultural Casa Mário de Andrade
Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda
(próximo do metrô Mal Deodoro)
01/10/16, das 15 às 17h
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Macunaíma – o herói sem nenhum caráter, em Cordel. Cordelista: Josué G. de Araújo


Para homenagear Mário Andrade, cuja morte completou 70 anos o ano passado, o poeta cordelista Josué Gonçalves de Araújo adaptou para o cordel a obra “Macunaíma – o herói sem nenhum caráter”, uma das mais conhecidas obras do também autor de “Pauliceia Desvairada”, e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, de 1922. Josué o fez a propósito de atender o convite da professora Sueli Gonçalves – da Rede Municipal de Ensino -, criadora da APL – Academia Estudantil de Letras, que atua dentro da Academia Paulista de Letras.
A obra de Mário de Andrade vertida para o cordel no ano passado, e que foi publicada pela Editora Areia Dourada, terá lançamento oficial na Oficina Cultural Casa de Mário de Andrade, em 1º de outubro, com palestra sobre Cordelismo e apresentações musicais. Entre a palestra e a sessão de autógrafos haverá um momento de declamação e música, com a participação dos poetas Varneci Nascimento, Cleusa Santo e Carlos Moura.
Na apresentação da obra de Josué Araújo, o escritor e sociólogo Nando Poeta lembra que em suas viagens Brasil afora, para melhor conhecer a cultura de nosso povo, Mário de Andrade esteve no nordeste e se encantou com a vida simples e com o que se produzia artisticamente na região. Ali encantou-se com o cordel, a cantoria e, mesmo, com o cangaceirismo.
“De imediato,a cabeça do idealizador da Pauliceia Desvairada, interagiu com aquela realidade. E ele se dispôs a abrir a sua criação literária deixando-a se influenciar pela produção artística que expressava de forma singular a realidade do povo, as raízes da cultura nordestina”, depreende Nando Poeta do cordel de Josué, que incumbiu-se apresentar:
Nos versos do Futurista,
Poeta Mário de Andrade:
“Ver arte contando história,”
“São glórias desta cidade.”
Quando um povo não tem glória,
Arte é celebridade!
As obras falam por si:
Moda: “Viola quebrada”
Livro: “Lira Paulistana”
Sua obra consagrada,
“Macunaíma, o herói,
Nas telas foi projetada.
Era ainda os anos 1920 e nos ciclos eruditos o cordel era visto como uma literatura de pouco valor, por não agregar o lírico, mas Mário a enxergou diferente. “Para ele foi uma verdadeira descoberta.
Viu no cordel, um gênero literário e passou a beber nessa fonte. Na sua obra O Baile das Quatro Artes publicou um capítulo ‘Romanceiro de Lampião’ retratando o período do cangaceirismo e, o que foi mais sublime, reproduziu trechos da poesia de cordel, que ele retirou dos folhetos coletados durante a viagem, explicando aquele fenômeno histórico, tão desconhecido da maioria da população brasileira”, assim continua Nando Poeta, na apresentação.
Defende o apresentante de Macunaíma em cordel, que Mário de Andrade inspirou-se em um dos folhetos clássicos do cordel brasileiro, de autoria do paraibano Leandro Gomes de Barros, um dos pioneiros desse gênero. “O cordel satírico A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento foi a fonte em que Mário de Andrade bebeu para construir o protagonista de seu clássico Macunaíma” assegura o escritor apresentante.
O nome Macunaíma,
Ima – “grande”, maku – “mau”,
Bom e mau, covarde e bravo…
Um elemento dual:
Sendo incapaz e capaz,
Faz o bem e faz o mal.
Sobre o autor
Nasceu em 16/11/1950 na cidade de Marabá Paulista – “Pontal do Paranapanema” (SP) -, mas viveu toda a infância e a juventude na cidade vizinha: Mirante do Paranapanema. Aos 18 anos migrou para São Paulo. Foi bancário e atualmente, além de escritor, é diagramador de textos para a Editora Luzeiro e Magazine Gibi. A Editora Luzeiro publicou vários livros de cordel de sua autoria:
O coronel avarento ou o homem que a terra recusouO mistério da pele da novilhaO gato de botasOs dez mandamentosApagando as pegadas em CordelO carroceiro e o burro, o burro esperto e o cavalo burroAs cabaças do Akpalô, e O país Kastoriano contra o império da terra do fogo.
O autor foi premiado no concurso nacional “Mais literatura de Cordel edição 2010” – Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, com a recriação em cordel da obra:
Os três fios de cabelo de ouro do diabo em Cordel”.
 Serviço:
Lançamento do livro e palestra
Oficina Cultural Casa Mário de Andrade
Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda
(próximo do metrô Mal Deodoro)
01/10/16, das 15 às 17h
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Cordelista Josué G. de Araújo lança livro "Macunaíma – o herói sem nenhum caráter", em Cordel na Oficina Cultural Casa Mário de Andrade.


Para homenagear Mário Andrade, cuja morte completou 70 anos o ano passado, o poeta cordelista Josué Gonçalves de Araújo adaptou para o cordel a obra “Macunaíma – o herói sem nenhum caráter”, uma das mais conhecidas obras do também autor de “Pauliceia Desvairada”, e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, de 1922. Josué o fez a propósito de atender o convite da professora Sueli Gonçalves – da Rede Municipal de Ensino -, criadora da APL – Academia Estudantil de Letras, que atua dentro da Academia Paulista de Letras.
A obra de Mário de Andrade vertida para o cordel no ano passado, e que foi publicada pela Editora Areia Dourada, terá lançamento oficial na Oficina Cultural Casa de Mário de Andrade, em 1º de outubro, com palestra sobre Cordelismo e apresentações musicais. Entre a palestra e a sessão de autógrafos haverá um momento de declamação e música, com a participação dos poetas Varneci Nascimento, Cleusa Santo e Carlos Moura.
Na apresentação da obra de Josué Araújo, o escritor e sociólogo Nando Poeta lembra que em suas viagens Brasil afora, para melhor conhecer a cultura de nosso povo, Mário de Andrade esteve no nordeste e se encantou com a vida simples e com o que se produzia artisticamente na região. Ali encantou-se com o cordel, a cantoria e, mesmo, com o cangaceirismo.
“De imediato,a cabeça do idealizador da Pauliceia Desvairada, interagiu com aquela realidade. E ele se dispôs a abrir a sua criação literária deixando-a se influenciar pela produção artística que expressava de forma singular a realidade do povo, as raízes da cultura nordestina”, depreende Nando Poeta do cordel de Josué, que incumbiu-se apresentar:
Nos versos do Futurista,
Poeta Mário de Andrade:
“Ver arte contando história,”
“São glórias desta cidade.”
Quando um povo não tem glória,
Arte é celebridade!
As obras falam por si:
Moda: “Viola quebrada”
Livro: “Lira Paulistana”
Sua obra consagrada,
“Macunaíma, o herói,
Nas telas foi projetada.
Era ainda os anos 1920 e nos ciclos eruditos o cordel era visto como uma literatura de pouco valor, por não agregar o lírico, mas Mário a enxergou diferente. “Para ele foi uma verdadeira descoberta.
Viu no cordel, um gênero literário e passou a beber nessa fonte. Na sua obra O Baile das Quatro Artes publicou um capítulo ‘Romanceiro de Lampião’ retratando o período do cangaceirismo e, o que foi mais sublime, reproduziu trechos da poesia de cordel, que ele retirou dos folhetos coletados durante a viagem, explicando aquele fenômeno histórico, tão desconhecido da maioria da população brasileira”, assim continua Nando Poeta, na apresentação.
Defende o apresentante de Macunaíma em cordel, que Mário de Andrade inspirou-se em um dos folhetos clássicos do cordel brasileiro, de autoria do paraibano Leandro Gomes de Barros, um dos pioneiros desse gênero. “O cordel satírico A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento foi a fonte em que Mário de Andrade bebeu para construir o protagonista de seu clássico Macunaíma” assegura o escritor apresentante.
O nome Macunaíma,
Ima – “grande”, maku – “mau”,
Bom e mau, covarde e bravo…
Um elemento dual:
Sendo incapaz e capaz,
Faz o bem e faz o mal.
Sobre o autor
Nasceu em 16/11/1950 na cidade de Marabá Paulista – “Pontal do Paranapanema” (SP) -, mas viveu toda a infância e a juventude na cidade vizinha: Mirante do Paranapanema. Aos 18 anos migrou para São Paulo. Foi bancário e atualmente, além de escritor, é diagramador de textos para a Editora Luzeiro e Magazine Gibi. A Editora Luzeiro publicou vários livros de cordel de sua autoria:
O coronel avarento ou o homem que a terra recusouO mistério da pele da novilhaO gato de botasOs dez mandamentosApagando as pegadas em CordelO carroceiro e o burro, o burro esperto e o cavalo burroAs cabaças do Akpalô, e O país Kastoriano contra o império da terra do fogo.
O autor foi premiado no concurso nacional “Mais literatura de Cordel edição 2010” – Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, com a recriação em cordel da obra:
Os três fios de cabelo de ouro do diabo em Cordel”.
 Serviço:
Lançamento do livro e palestra
Oficina Cultural Casa Mário de Andrade
Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda
(próximo do metrô Mal Deodoro)
01/10/16, das 15 às 17h
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Josue Gonçalves de Araujo do Cordel - Escritor e Poeta Cordelista: Se eu penso, escrevo. É a melhor neosaldina.Para s...

Josue Gonçalves de Araujo do Cordel - Escritor e Poeta Cordelista: Se eu penso, escrevo. É a melhor neosaldina.Para s...: Se eu penso, escrevo. É a melhor neosaldina. Para ser um psicólogo é preciso ser um sádico ou um ser humano com uma alma de anjo chei...
Se eu penso, escrevo. É a melhor neosaldina.
Para ser um psicólogo é preciso ser um sádico ou um ser humano com uma alma de anjo cheia de amor pela humanidade.
O absurdo é a lógica do fantástico.
No opúsculo da vida, o destino escreve novas histórias, mas não perde jamais, a essência do enredo.
Toda obra literária é oriunda de fragmentos de lembranças, que a alma armazena, racionaliza e sistematiza com um fundo de mistério e encantamento. Tudo esta dentro da alma do poeta, ou entrou, antes de ser exteriorizado.
Quando os cães apenas ladram atrás de você e não atacam é porque são vira-latas. Enquanto ladram, não mordem.
A vida não tem piedade ao ensinar o que deixamos de aprender de forma suave.
Pode-se voltar ao mesmo espaço do passado, mas não se pode retroceder o tempo, nem mesmo para pedir desculpas.
Eu diria que a atitude é oriunda de um objetivo. Primeiro é preciso ter um objetivo, depois se toma uma atitude e finalmente torna-se vencedor, se tiver perseverança para superar os desafios.
A inspiração deve ser uma energia que escancara as gavetas dos arquivos do subconsciente e abrem as páginas do diário secreto, oxidado pela ação corrosiva do tempo.
O estudo é fundamental como instrumento de expressão do talento. O talento é revelado pela genialidade; ambos, genialidade e talento, estruturam a inteligência.
O poeta é convicto de que não se deve, jamais, reprimir a inspiração da sua alma, temendo não agradar os leitores. Eles vão continuar na eterna exigência do impossível literário.
O impossível não existe, o que os gênios escrevem é o possível. A arte de escrever está em estruturar a trama de tal forma que o possível se confunda com o impossível.
No que se refere ao extravasamento da paixão, um estranho é mais confiável que um amigo.
A vida é um buraco profundo, cujas paredes, começamos a escalar no ventre materno. O medo desmedido é de escorregar e cair no abismo, estatelar-se no fundo. Quando finalmente, alcançamos à extremidade e saltamos aliviados para fora, aspirando a liberdade, é que verdadeiramente estamos mortos.
O inculto passa pelo palco da vida como um figurante.
O Cordel é um estilo de vida.
Escrevo o que há dentro de mim. Nunca suei pela gramática. Sempre amei a literatura; do meu jeito, claro! Jeito rebelde, negligente, eterno adolescente... Leio para excitar a alma e escrevo para atingir o clímax. Não tenho ou não penso em demasiadas pretensões literárias. Não sonho com o impossível.
Sei que existe um Criador, mas os deuses, nós criamos.
Há momentos em que o meu espírito vibra intensificando a vida, e neutraliza o tédio da existência; é quando me dou conta: Que bela e infinita poesia é a essência da vida! E dessa divina poesia, nós somos os versos que devem ser aprimorados pelas efluências da alma, para que a poesia se torne perfeita; perfeita para ser eterna. 
A alma é uma escrava do corpo físico, mas a poesia e a literatura são as suas asas.
A alma é receptora e produtora de informações que devem ser exteriorizadas através da sua linguagem: a literatura.
A angústia é a frustração da alma por não conseguir exteriorizar os seus anseios.
Um poeta que não exerce a prática do seu talento morre cedo e infeliz.
A vibração do espírito neutraliza o tédio da existência.
Às vezes, fico fascinado com toda essa mecânica filosófica, teológica, cosmológica, essa complexidade de encontros e desencontros, do enredo que determina o destino de cada ser humano, personagem da grande peça no teatro da vida. Quando a gente mergulha em meditações, os grilhões dos parâmetros do tempo são partidos, e o portal da eternidade se abre. O passado se mistura com o presente e projeta o futuro.
Quando a alma transpira, o poeta inspira.
Os jovens sentem, os velhos percebem.
Ser sábio é compreender a arte de ser tudo e nada, ao mesmo tempo.
Se você não amar, jamais sofrerá, mas também, jamais sentirá o gosto da felicidade.
Tenho muita certeza das incertezas.
Se eu escrever algo já escrito por outro, é erro.Sou humano! Há tanta coisa escrita que eu penso que tudo já foi escrito.
Eu tinha certeza de tudo na adolescência, depois vieram as dúvidas e agora tenho certeza que não sei de nada.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A moral que vem de cima -



O exemplo de moral para a família brasileira? Não para a minha família.
Começou com as galinhas e terminou com o cantar do galo. Nunca na história desse país uma mentira política teve uma perna tão curta. Deputada ‪#‎RaquelMuniz‬ condenava uma suspeita de crime de responsabilidade e fazia isso para servir de exemplo para os filhos e netos. Citou o seu marido ‪#‎RuyMuniz‬ prefeito de Montes Claro como exemplo de hombridade. Afirmando que sua gestão era um exemplo de que o país tinha jeito.
Palavras da esposa, avó, mãe e deputada do Brasil:
““ O meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito, e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com a sua gestão”, bradou Raquel, antes de citar os filhos, a neta e a mãe como justificativas para o voto.”
O marido e prefeito de Montes Claro:
"O prefeito Ruy Muniz (PSB) foi levado na noite desta segunda-feira (18) para o Presídio Regional em Montes Claros, no Norte de Minas. Ele foi preso em Brasília (DF), pela Polícia Federal, um dia após sua esposa, a deputada federal Raquel Muniz, ter dito na votação do processo de impeachment que ele era exemplo para o Brasil."https://www.youtube.com/watch?v=Cazri52lXe8
Foram pessoas da mesma espécie dessa “cidadã” e do “cidadão” Cunha que votaram pelo ‪#‎impeachment‬ da presidente ‪#‎Dilma‬ suspeita de crime de responsabilidade. Na verdade são essas pessoas que formam a maioria do congresso e que segundo a constituição, detém o poder de voto de todos os projetos do governo. Derruba-se a situação e retoma o poder, essa oposição antiga que criou o sistema corrupto vigente que contaminaria até mesmo a Cristo se assumisse o cargo da presidência. Cristo também acenderia uma vela para Deus e outra para o diabo. Ou negociar com a maioria do congresso ou não fazer nada. Presidente que não faz nada, fica mal com o povo.
Ninguém fala em ‪#‎plebiscito‬ para mudar a lei e a forma de governo. Por que não? Uma forma de governar em que a gente possa apontar um culpado e expulsá-lo sem ter que se calar diante de mais de 500 congressistas culpados que trabalham só para eles, para seus filhos, seus netos, seus cavalos e seus cachorros de raça, suas amantes...
Se tivessem boas intenções, quando muito, estariam falando em uma nova eleição, urgente, considerando que a presidente ou quem lhe suceder enfrentará a ‪#‎ingovernabilidade‬. No processo de votação ficou evidente que ninguém que ali estava ou que cresceu os olhos na presidência, tem moral para presidir.  Pairou sombras de desconfiança em todos os setores da governabilidade, da ordem e da justiça desse país. As “Tiriricagens” mostraram que os políticos, na maioria, sofrem de “anorexia mental”. A noção do certo e do errado se confunde ou se perde na prata que forma o espelho nas retinas desses acusadores e/ou salvadores de pátria. Só há uma solução para a cura dessa anorexia mental. ‪#‎Educação‬ e cultura. Desde o ventre e para sempre.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O 5º Mandamento - Honrar ao pai e a mãe, prolonga a sua vida - Poema Cordel

O 5º Mandamento
(O leite da vida)


"Honra teu pai e tua mãe,
E eu lhe darei vida longa".
É o único mandamento
Que Deus diz sem mais delonga
Só vale enquanto viver,
Pois tua vida, Ele prolonga.

É a única recompensa
De quem cumpre o mandamento
Não vigora após a vida
Não conta no julgamento,
Só vale enquanto há vida
Se anula no vencimento.

Tem muita gente no mundo
Sofrendo anorexia
Na vida religiosa.
Vai na igreja todo dia
É sincero e verdadeiro
Vivendo de fantasia.

Acredita de verdade
Que é um servo abençoado
Perdão pede em demasia
Depois sente aliviado
Enganando a si e a mim,
Faz de Deus, um ser tapado.

Ter uma penca de filhos
Não ajuda na velhice,
Na hora da precisão,
É que começa a tolice!
Um sempre joga pra o outro,
Cada um dizendo asnice.

Quando o filho é um somente
Não espera que alguém
Vai assumir os seus pais.
Não conta com mais ninguém,
Por isso não perde tempo
Pedindo ajuda do além.

Não precisam me julgar
Qu’eu mesmo conto a verdade:
De santo eu não tenho nada,
Falo com sinceridade,
Pois tudo tem o seu preço
E o mais caro é a falsidade.

Bandeiras de Deus existem
Em cada esquina da vida,
Mas a vida a cada dia
Fica mais aborrecida.
Deus em sua onipresença
Tem visão estarrecida.

Vamos ter que conviver
Com a nossa própria história,
Pois dela, somos autores
Sonhando co’a falsa glória,
Porque o tempo é o carrasco
Que nos rouba a vitória.

Se um dia eu me achegar
A frente do Criador,
Desculpas não Lhe darei.
Não terei nenhum pavor,
Pois serei um imperfeito
Frente a fonte do amor.

Eva renegou a culpa,
Atribuiu a serpente.
Adão pôs a culpa em Eva
De forma covardemente,
Esqueceu que o Criador
É um ser onisciente.

Foi a culpa e a desculpa
Expulsas do paraíso.
O Caim matou Abel
Pela ausência de juízo,
Mentiu descaradamente
Sem doer-lhe qualquer siso.

Difícil... Quase impossível
Derrotar a natureza
Da força material.
Fomos feitos com certeza
Para usar nossa matéria,
Dela tirar fortaleza.

A matéria não tem fé,
Pois só o espírito tem.
Graças a Deus, eu não tenho!
Não tenho medo também!
Fé é crer na escuridão,
Mas, saber é a luz do além.

O paraíso é aqui,
Não existe outro lugar!
O momento é agora,
Onde eu posso respirar.
Pessoa mais importante?
É quem eu posso abraçar.

A essência dessa vida
É olhar para o seu lado
Se doar de forma inteira
Ao semelhante abraçado.
Isso sim, é o paraíso
Que o néscio não tem sonhado.

A pessoa se ajoelha,
A Deus se dirige e clama...
Tem medo de passar fome,
Garante a Deus que o ama,
Mas se agarra a matéria
Sonhando com a dinheirama.

Contrassenso em demasia
Ao tomar Deus por carente
Oferecendo-lhe amor.
Bajulam constantemente
Esquecendo que da fonte
É que nasce água corrente.

Eu não sei o que fazer,
O que foi feito, tá feito,
Desse jeito é que tem sido
Por ser eu ser imperfeito;
Vivenciando o errado
Para entender o perfeito.

Sobre o leite derramado?
Para além do horizonte
Seguimos nessa jornada,
Pensando em cruzar a ponte
Em busca daquele leite
Que é jorrado lá da fonte.

A fonte sem guardião,
Ela que nos deu a vida,
Para outra vida gerarmos
Na jornada envolvida.
Certo é ser cílios, não filhos,
Dessa fonte esquecida.

Pesa e dói a consciência
Do livro que tem escrito,
Quando relemos as páginas
E sentimos esquisito.
Qual o epílogo criar
Para um conto tão restrito?

Vamos fechar nosso livro
Com final que não condiz
Com o enredo almejado.
É o herói indo infeliz,
Ansiando se no próximo,
Terá final mais feliz.

Pais - a gente sente falta!
Descobre que é essencial
Quando a gente não tem mais.
Cuidar da fonte é vital.
Deus abençoe quem tem fé,

Quem não tem, seja leal.



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