Porteira do tempo
(Josué
G. de Araújo)
Eu
cantei lá na porteira
Onde
o meu amor passou.
Só
parei a cantoria
Quando
o tempo anunciou
Que
andorinha que é migrante
Quando
vai o tempo trás,
Maracanã
avoante
Voa
longe e o ninho faz.
Esse
cinza da porteira,
Cor
do tempo sem idade.
O
ferrolho enferrujado
Não
é só da umidade.
É
o molhar das minhas lágrimas
Quando
eu canto de saudade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário