Pela transparência da cortina,
O tempo cavalga a névoa fina.
O sol oculta-se sob as nuvens,
A manhã inculta apela, ao crepúsculo néscio.
Nos olhos das mãos, as marcas do tempo.
O alarido das ruas revela o carrasco do silêncio.
O tempo cavalga a névoa fina.
O sol oculta-se sob as nuvens,
A manhã inculta apela, ao crepúsculo néscio.
Nos olhos das mãos, as marcas do tempo.
O alarido das ruas revela o carrasco do silêncio.
Onde se exilou a minha esperança?
Entre as nuvens negras que se fecham?
Sobre a fumaça do progresso comercial?
Capitalistas gananciosos que se regalam,
Ávidos vampiros das artérias econômicas.
Que sabor tem os louros da vitória?
As mãos de um vencedor são maiores?
Será destino? Desatino? Sorte?
Será heroísmo? Braço forte?
Ah! Esta angustia imaterial.
É como cobra pisada,
Inimiga assídua e faceira,
Espreita na sombra traiçoeira,
E no bote covarde, a picada.
Suga as energias, míngua a esperança.
Injeta o veneno, me torna pequeno,
E a mão que cansa, por que não alcança,
Os braços abertos, do irmão nazareno.
É como cobra pisada,
Inimiga assídua e faceira,
Espreita na sombra traiçoeira,
E no bote covarde, a picada.
Suga as energias, míngua a esperança.
Injeta o veneno, me torna pequeno,
E a mão que cansa, por que não alcança,
Os braços abertos, do irmão nazareno.
A impotência me cerca, me torna escravo,
No tronco do ócio, senzala da inércia.
Nos sonhos forçados, encontro refúgio,
A esperança fugindo, da névoa fria,
Galopa sorrindo, num raio de luz,
Minha sombra no chão, em forma de cruz,
É a mente brincando, brincando de Deus!
O destino é um livro escrito.
Somos todos os personagens,
De uma história muito simples,
Mas, quem muda a sua história,
Troca a vida pela glória,
Ou morre louco e sem vitória.
Quando o vento da ilusão,
Sopra forte, muito forte,
Vem um farfalhar de páginas,
E deixa o tempo sem controle.
Ai a mente se libera!
São vislumbres, fantasia,
Que o tempo até espera,
Pra chover a chuva fria.
E as páginas da verdade,
Voltam todas de mansinho,
E na minha ansiedade,
Fico todo abestalhado,
Cheio de incredulidade.
A razão ainda é mestra,
D’uma criança impaciente,
Só a ilusão é amante,
Desse louco inconseqüente.
Amanhã, bem de manhã,
Esperarei o sol raiar,
E o fantasma do meu tempo,
Ainda vou lhe assustar.
As cortinas eu vou abrir,
Meu coração iluminar,
Se da janela a alma olhar,
Verá os raios sobre a mesa,
Escrevendo com presteza,
Minha história, minha glória,
Meu caminho andantino,
Meu roteiro, meu destino.
No tronco do ócio, senzala da inércia.
Nos sonhos forçados, encontro refúgio,
A esperança fugindo, da névoa fria,
Galopa sorrindo, num raio de luz,
Minha sombra no chão, em forma de cruz,
É a mente brincando, brincando de Deus!
O destino é um livro escrito.
Somos todos os personagens,
De uma história muito simples,
Mas, quem muda a sua história,
Troca a vida pela glória,
Ou morre louco e sem vitória.
Quando o vento da ilusão,
Sopra forte, muito forte,
Vem um farfalhar de páginas,
E deixa o tempo sem controle.
Ai a mente se libera!
São vislumbres, fantasia,
Que o tempo até espera,
Pra chover a chuva fria.
E as páginas da verdade,
Voltam todas de mansinho,
E na minha ansiedade,
Fico todo abestalhado,
Cheio de incredulidade.
A razão ainda é mestra,
D’uma criança impaciente,
Só a ilusão é amante,
Desse louco inconseqüente.
Amanhã, bem de manhã,
Esperarei o sol raiar,
E o fantasma do meu tempo,
Ainda vou lhe assustar.
As cortinas eu vou abrir,
Meu coração iluminar,
Se da janela a alma olhar,
Verá os raios sobre a mesa,
Escrevendo com presteza,
Minha história, minha glória,
Meu caminho andantino,
Meu roteiro, meu destino.
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