Ocasião “Oportunidade para a realização de algo; conjuntura favorável ou oportuna de tempo e lugar para que se dê ou se realize algo: ocasião de agir.” Necessidade “Aquilo que é inevitável, fatal. Aquilo que constrange, compele ou obriga de modo absoluto: Exemplo: “Viu-se ante a necessidade de ceder (defecar). Se é verdade que a necessidade faz o ladrão, alguém honesto que se vê diante de uma situação desesperadora, é capaz de passar por cima dos seus princípios e cometer um roubo, também, é verdade que a necessidade faz a ocasião. Primeiro surge à necessidade, no caso, aquela dor de barriga, oriunda de distúrbios intestinais — culpa do peito de peru do boteco — e começa a pressão da natureza física. O tsunami quer explodir pela minúscula boca do vulcão; a vítima começa a suar, a batidas cardíacas perdem o equilíbrio, e as pisadas no asfalto são suaves, como se pisassem em casca de ovos. Claro! Quem vai se arriscar a um passo em falso e correr o risco de sentir as pernas molhadas pela onda rebelde, quando a rolha saltar da boca do monstro zangado? Um banheiro público, sujo e sem papel higiênico, está há anos luz de distância. Aliás! Qualquer distância é extensa nesse momento. Você olha para todos os lados procurando um milagre. Que sinuca de bico, meu irmão! O monstro ronca agressivamente dentro de você. São explosões e deslocamentos internos. Tudo começa a girar, porque você sente medo. Medo não! Você se apavora. Na escala Richter o sismógrafo deve estar apontando a magnitude de 10 graus. O que será que vai acontecer? — Meu Deus — você clama: — Tire-me dessa enrascada! Eu farei qualquer coisa; deixo de comer pão com manteiga no café da manhã; serei bom com os mendigos; com a minha sogra; não olho mais para a mulher do meu vizinho do som alto... Meu Deus! Você não vislumbra uma solução normal. A sua necessidade é imperativa, categórica. É mais forte que você e pode romper as resistências das suas pregas naturais, antes que pisque os olhos. Pode romper? VAI ROMPER! Privação dos sentidos. As vistas escurecem e quando a luz retorna, a ocasião se apresenta, bem a sua frente. Não há tempo para pensar ou recusar e... Bummmmm. — Merda? Merda para o mundo todo; para a sociedade; para os chatos e as chatas, para toda a humanidade. O maior de todos os alívios existentes no cosmo. É o céu! Eu estava presente no local e no momento certo. Vi o instante fatal em que o infeliz mandava larvas de merda para o mundo. Eu não pude negar um clic no meu celular. Precisava eternizar aquela resposta da natureza. Bem ali, no centro de São Paulo, na esquina da Rua Santo Antonio, a cem passos da câmara dos vereadores. A merda foi para eles também, para aqueles que recebem verbas indevidas de associações, empresários gananciosos ou lobistas piratas, para os vampiros financeiros, os mascarados... Tomara que a força do tsunami sopre esses detritos fétidos até as cabeças dos malfazejos políticos corruptos do congresso nacional. Lá em Brasília! Que pena que está longe, né? Se ao menos houvesse um vulcão com uma boca enorme lá em Brasília ...
MINHAS Poesias,Poemas,Crônicas,Contos,Ou coisas parecidas. Se eu não conto, Mesmo em conto,Essas coisas,Serão esquecidas. Meu Cordel, literatura, versos e métrica.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Josue Gonçalves de Araujo do Cordel - Escritor e Poeta Cordelista: O leite da vida
Josue Gonçalves de Araujo do Cordel - Escritor e Poeta Cordelista: O leite da vida: "Honra teu pai e tua mãe, E eu lhe darei vida longa". É o único mandamento Livre de qualquer milonga, Que dá o prêmio e...
O leite da vida
"Honra teu pai e tua mãe,
E eu lhe darei vida longa".
É o
único mandamento
Livre
de qualquer milonga,
Que dá
o prêmio em vida!
A própria
vida prolonga.
Engano
Tem
muita gente com anorexia, fatorexia e outras dislexias religiosa! Pessoas que
acreditam sinceramente que estão cumprindo a risca esse mandamento. Passam
horas em suas orações, outras horas ajoelhadas dentro das igrejas. Retornam aos
seus travesseiros se sentindo cumpridoras das leis Divinas. A mente nos engana?
Ou somos nós, que enganamos a nós? Eu engano a mim mesmo, e as outras pessoas,
mas alguém enganaria a Deus? Todos sabem que Deus sabe tudo, pois não se admite
Deus, sem onisciência.
Quantidade versus qualidade
Ter
muitos filhos não é garantia de nada, para os pais. As vezes um só filho, vale
por dez filhos. Um só filho pode honrar os próprios pais, e ainda se estender
aos pais dos outros. Sempre que alguém nos fala a verdade, nua e crua, parece-nos
carregado de arrogância. Eu sou arrogante. Sou tudo o que todos podem ser. Não
sou santo, graças a Deus! Sou até ateu, graças a Deus. Não honrei os meus pais
como devia. Sou humano. Também sou desumano, é obvio! Somente um humano pode
ser desumano.
A bandeira Deus
Deus
é usado como bandeira para tudo nesse mundo. E o mundo fica cada dia pior! Mas
isso não tem nada a ver com Deus. Cada autor é responsável pelo seu enredo.
Vamos ter que conviver com a nossa própria história, da qual somos os
escritores. Não darei nem uma desculpa quando tiver na frente do Homem! Eu não
serei burro de subestimá-lo!
A culpa não é de ninguém?
Eva
pôs a culpa na serpente. Adão pôs a culpa em Eva. A serpente não era gente. Ninguém
era culpado? Mas Deus, onisciente, os expulsou do paraíso com as suas desculpas
deslavadas.
A natureza
O
escorpião convenceu a tartaruga que não a picaria em seu pescoço se ela o
atravessasse para a outra margem do rio. Lógica simples: “Se eu lhe pico, você morre e se você morre eu morro afogado”. Mas
no meio do rio, ele picou. “Morro, mas
não posso vencer a minha natureza”. É difícil...quase impossível vencer a
natureza material. Na verdade é vencer a compunção material. Medo da
sobrevivência. Falta de fé, para quem se diz ter? Eu não tenho fé, graças a
Deus. Falta de coerência para quem não tem fé ou má índole para quem tem
conhecimento?
O paraíso
O
paraíso é aqui, para quem está com saúde e feliz. O momento mais importante na
nossa vida é agora. A pessoa mais
importante é a que está do nosso lado. A essência da vida é tornar essa pessoa
feliz. Isso forma o paraíso.
O inferno?
O
inferno é o corpo físico. Você é o espirito dentro dele. É você quem pensa lá
dentro e o controla. É você quem sente o frio, calor, as picadas, as dores, a
angustia, o medo da morte ilusória, o medo de ser assado e sapecado pelo
fogo... Tem inferno mais cruel que esse? Não é assim a visão imaginária do
inferno? Estamos no inferno desde o nosso nascimento. E o mais irônico? Por
livre e espontânea vontade. O inferno é o purgatório físico. A cruz física. O único
caminho do retorno. Cristo disse? Ou não. Relaxe e tire proveito. Fora dele,
não haverá lugar pior.
O medo é maior que a fé?
Não
posso entender porque alguém se ajoelha, chora e clama a Deus, e depois tem medo
de passar fome, de perder a moradia, de virar mendigo... se agarram,
desesperadamente, as merrecas materiais como se elas fossem deuses salvadores,
mais reais que o próprio Deus! Se esquecem que uma simples pinta preta na face,
oriunda do raio ultra violeta, pode ser tão poderosa que não haverá quantidade
de merrecas materiais que poderá vencê-la. Essas pessoas se violentam por não
dar o devido uso, ao que é material. Por não usá-lo em prol do que acreditam. Se
não acredita na proteção Divina, por que mudar toda a sua vida se consagrando a
Deus? Alívio de consciência?
Tudo tem seu preço
Sei
o que eu devia ter feito. Sei o que sou, mas sei, também, o que não devia ter feito.
A negligência tem preço. Sou consciente disso. Assumo, mas isso, não muda nada.
O leite derramado, se evapora no verão, e chega o inverno frio e sem leite.
A fonte do leite
O
leite! Estamos vivos para ganhar essas merrecas materiais e sem vida,
justamente porque bebemos o leite nas tetas da fonte. E a fonte? Lembra do
mandamento que paga em vida? Estamos cuidando dela melhor do que cuidamos de
nós? Melhor do que cuidamos dos nossos filhos? Eles também - os nosso filhos -
existem, porque nós bebemos aquele leitinho da vida na fonte. A fonte é imutável.
Não se atreva a tentar mudar uma fonte. Ela para de jorrar. A fonte nasce onde
nasce e permanece. Ame-a ou deixe-a! Proteja a sua nascente, mas, mudá-la? Jamais!
O enredo
É muito
triste quando, um dia bem longínquo, você toma consciência da verdadeira
realidade do enredo. Ou melhor, do enredo que você devia ter escrito e não
escreveu.
A família
Família
é uma coisa que a gente só descobre que é essencial na vida, quando não a tem
mais.
O epílogo?
Somos
obrigado a fechá-lo com um final condizente com o enredo, que você não escreveu
como devia. Um enredo escrito sem a necessária pré-revisão. É o final é com
lágrimas que descem abrindo caminhos entre a neve de um inverno cruel e
melancólico.
Josué
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