Josué G. Araujo - Editora Luzeiro
Em um tempo muito antigo, o nascimento de uma criança empelicada causa estremecimentos no pequeno vilarejo onde vivem seus pais. Uns dizem que é maldição, outros que é mau augúrio. Uma sábia feiticeira lhe profetiza bonança e realeza. O Imperador, receoso de perder seu trono, adota um plano de crueldade e morte. Mas o destino está traçado...
Em um tempo muito antigo, o nascimento de uma criança empelicada causa estremecimentos no pequeno vilarejo onde vivem seus pais. Uns dizem que é maldição, outros que é mau augúrio. Uma sábia feiticeira lhe profetiza bonança e realeza. O Imperador, receoso de perder seu trono, adota um plano de crueldade e morte. Mas o destino está traçado...
Todo e qualquer egoísmo
É irmão da ambição,
Que é irmã da inveja,
Madrasta da presunção,
Com isso o homem se acha
O Senhor da Criação.
Alegre, por não ser Deus,
O nosso Pai Soberano,
Peço aos céus, inspiração
Para tratar de um profano
E de um dos grandes pecados
Que persegue o ser humano.
Sob o teto de um casebre,
Nasceu um menino forte.
Por conta de seu aspecto
Julgaram trazer má sorte,
Mau agouro, bruxaria
Ou o cutelo da morte.
Acontece que a criança
Veio ao mundo empelicada.
O pai vestiu-se de susto,
A mãe ficou alarmada.
Julgaram que aquele filho
Teria vida azarada.
...
— Um bebê empelicado —
Refletiu a cartomante —
É sinal de boa sorte.
Apesar de alarmante,
Digo que esse sortudo
Será grande governante!
De criança a adolescente,
O jovem traz porte belo,
Mas a cisma do destino
Já lhe prepara um cutelo:
As águas do rio da morte
Abalarão seu castelo.
Mas isso já é o fim...
Vamos voltar ao começo
Porque história se conta
Do início, sem tropeço.
Por isso peço que leiam
Todo o caso com apreço.
...
É irmão da ambição,
Que é irmã da inveja,
Madrasta da presunção,
Com isso o homem se acha
O Senhor da Criação.
Alegre, por não ser Deus,
O nosso Pai Soberano,
Peço aos céus, inspiração
Para tratar de um profano
E de um dos grandes pecados
Que persegue o ser humano.
Sob o teto de um casebre,
Nasceu um menino forte.
Por conta de seu aspecto
Julgaram trazer má sorte,
Mau agouro, bruxaria
Ou o cutelo da morte.
Acontece que a criança
Veio ao mundo empelicada.
O pai vestiu-se de susto,
A mãe ficou alarmada.
Julgaram que aquele filho
Teria vida azarada.
...
— Um bebê empelicado —
Refletiu a cartomante —
É sinal de boa sorte.
Apesar de alarmante,
Digo que esse sortudo
Será grande governante!
De criança a adolescente,
O jovem traz porte belo,
Mas a cisma do destino
Já lhe prepara um cutelo:
As águas do rio da morte
Abalarão seu castelo.
Mas isso já é o fim...
Vamos voltar ao começo
Porque história se conta
Do início, sem tropeço.
Por isso peço que leiam
Todo o caso com apreço.
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